quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

QUANDO PENSASTE QUE EU NÃO ESTIVESSE OBSERVANDO...


Quando pensaste que eu não estivesse observando,
eu te vi colar na geladeira o meu primeiro desenho 
e, logo depois, eu quis fazer outro.

Quando pensaste que eu não estivesse observando,
eu te vi a dar de comer a um gato sem dono,
e aprendi que é bom ser bom com os animais.

Quando pensaste que eu não estivesse observando,
eu te vi a fazer-me o meu doce predileto,
e aprendi que as pequenas coisas podem ser especiais na vida.

Quando pensaste que eu não estivesse observando,
eu te vi a fazer o almoço e levá-lo a um amigo doente,
e aprendi que nos devemos preocupar uns com os outros.

Quando pensaste que eu não estivesse observando,
eu te vi a cuidar da nossa casa e dos que nela vivem,
e aprendi que é preciso preocupar-se com o que nos foi dado.

Quando pensaste que eu não estivesse observando,
eu te vi a enfrentar tuas responsabilidades, mesmo não estando bem,
e aprendi que quando crescer deverei ser responsável.

Quando pensaste que eu não estivesse observando,
eu vi brotar lágrimas dos teus olhos,
e aprendi que, às vezes, algumas coisas fazem sofrer, e que chorar é bom.

Quando pensaste que eu não estivesse observando,
eu vi que estavas preocupada,
e quis ser tudo aquilo que eu podia ser.

Quando pensaste que eu não estivesse observando,
aprendi a maior parte das lições de vida que deverei saber
para ser uma pessoa boa e útil quando crescer.
Quando pensaste que eu não estivesse observando,
eu te vi e quis dizer: “Obrigado por tudo o que vi
quando pensaste que eu não estivesse observando”.

Cada um de nós (pais, avós, tias, tios, professores, amigos) tem influência na vida de uma criança. O importante é saber como, hoje, nos devemos aproximar da vida de alguém.
Vivamos com simplicidade. Amemos com generosidade. Tratemo-nos com seriedade. Falemos com gentileza.

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